"E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Bereia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus. Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalónica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim. De sorte que creram muitos deles" Act. 17:10-12
"Ao ser a atenção do povo chamada para o assunto da reforma do sábado, ministros populares perverteram a Palavra de Deus, interpretando-a de modo a melhor tranqüilizar os espíritos inquiridores. E os que não investigavam por si mesmos as Escrituras, contentavam-se com aceitar conclusões que se achavam de acordo com os seus desejos. Por meio de argumentos, sofismas, tradições dos pais da igreja e autoridades eclesiásticas, muitos se esforçaram para subverter a verdade. Os defensores desta foram compelidos à Sagrada Escritura para defender a validade do quarto mandamento. Homens humildes, armados unicamente com a Palavra da verdade, resistiram aos ataques de homens de saber, que, com surpresa e ira, perceberam a ineficácia de seus eloqüentes sofismas contra o raciocínio simples, direto, daqueles que eram versados nas Escrituras ao invés de sê-lo nas subtilezas filosóficas." O Grande Conflito, cap. A restauração da verdade, pág.457.
sábado, 18 de julho de 2009
Investiga por ti mesmo
A Palavra de Deus tem poder!
“Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.”
“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida.” “Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.”
“Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre”
“Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes … não tereis vida em vós mesmos.”
“Quem come … tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.”
“Quem come … permanece em mim e eu nele.”
“Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim.”
“Ele disse estas coisas na sinagoga, ensinando em Cafarnaum.
Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Sabendo, pois, Jesus em si mesmo que os seus discípulos murmuravam disto, disse-lhes: Isto escandaliza-vos?”
“O espírito é o que vivifica… ; as palavras que eu vos disse são espírito e vida. Mas há alguns de vós que não crêem.” João 6:35-64
"A Palavra de Deus é a semente. Toda semente tem em si um princípio germinativo. Nela está contida a vida da planta. Do mesmo modo há vida na Palavra de Deus." "Quem ouve a Minha palavra e crê nAquele que Me enviou tem a vida eterna." João 5:24. Em cada mandamento, em cada promessa da Palavra de Deus está o poder, sim, a vida de Deus, pelo qual o mandamento pode ser cumprido e realizada a promessa. Aquele que pela fé aceita a Palavra, recebe a própria vida e o carácter de Deus. Parábolas de Jesus, pág. 38
O Pastor no Púlpito
"Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na Sua vinda e no Seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina." II Tim.4:1,2
"Nessas incisivas e fortes palavras, torna-se patente o dever do pastor de Cristo. Ele tem de pregar a "palavra", não as opiniões e tradições dos homens, não fábulas aprazíveis ou histórias sensacionais, para mover a imaginação e despertar as emoções. ... deve ...colocar-se perante o mundo a perecer, e pregar a palavra." "Cumpre-lhe oferecer aos ouvintes aquilo que é de maior interesse para seu bem presente e eterno."
"Irmãos meus que ministrais, ao vos achardes perante o povo, falai do que é essencial, o que instrui. Ensinai as grandes verdades práticas que devem ser introduzidas na vida. Ensinai o poder salvador de Jesus."
"Esforçai-vos por fazer com que vossos ouvintes compreendam o poder da verdade. (...)Deixem fora de seus discursos assuntos de menor importância, e apresentem as verdades que hão de decidir o destino das almas."
"O tempo em que vivemos pede vigilância contínua, e os ministros de Deus devem apresentar a luz sobre a questão do sábado. Devem advertir os habitantes do mundo quanto a estar Cristo para vir em breve, com poder e grande glória. A última mensagem de advertência ao mundo tem de levar homens a ver a importância que o Senhor dá à Sua lei."
"Como mensageiros divinamente indicados, os pastores se acham em posição de terrível responsabilidade. Cumpre-lhes trabalhar, da parte de Cristo, como mordomos dos mistérios do Céu, animando os obedientes e advertindo os desobedientes. (...)Não devem falar suas próprias palavras, mas as que Aquele que é maior que os potentados da Terra lhes pediu que falassem. Sua mensagem tem de ser: "Assim diz o Senhor."
Obreiros Evangélicos, Pág. 147-150.
Restauração da Verdade
“O Senhor ordena pelo profeta Isaías: "Liga o testemunho, sela a lei entre os Meus discípulos." Isa. 8:16. O selo da lei de Deus se encontra no quarto mandamento. Unicamente este, entre todos os dez, apresenta não só o nome mas o título do Legislador. Declara ser Ele o Criador dos céus e da Terra, e mostra, assim, o Seu direito à reverência e culto, acima de todos. Afora este preceito, nada há no decálogo para mostrar por que autoridade a lei é dada. Quando o sábado foi mudado pelo poder papal, o selo foi tirado da lei. Os discípulos de Jesus são chamados para que o restabeleçam, exaltando o sábado do quarto mandamento à sua devida posição como monumento do Criador e sinal de Sua autoridade.”
“De novo é dada a ordem: "Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia a Meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados." Não é o mundo ímpio, mas são aqueles a quem o Senhor designa como "Meu povo", os que devem ser reprovados por suas transgressões. Declara Ele ainda: "Todavia, Me procuram cada dia, tomam prazer em saber os Meus caminhos, como um povo que pratica a justiça, e não deixa a ordenança do seu Deus." Isa. 58:1 e 2. Aqui se faz referência a uma classe que se julga justa, que parece manifestar grande interesse no serviço de Deus; mas a repreensão severa e solene dAquele que examina os corações, prova que se acham a calcar a pés os preceitos divinos.”
“A rotura foi feita na lei de Deus, quando o sábado foi mudado pelo poder romano. Chegou, porém, o tempo para que esta instituição divina seja restabelecida. A rotura deve ser reparada, e levantado o fundamento de geração em geração.”
“Estas verdades, … em relação com "o evangelho eterno", distinguirão a igreja de Cristo ao tempo de Seu aparecimento. Pois, como resultado da tríplice mensagem [Apoc. 14], é anunciado: "Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus, e a fé de Jesus." E esta mensagem é a última a ser dada antes da vinda do Senhor. Seguindo-se imediatamente à sua proclamação, pelo profeta é visto o Filho do homem vindo em glória, para ceifar a colheita da Terra.”
O Grande Conflito, Página 451 - 460
domingo, 12 de julho de 2009
Lagar de Azeite
"(...)Não pudeste vigiar nem uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade está pronto, mas a carne é fraca." Marcos 14:37, 38.
Já tinha anoitecido. A lua brilhava com intensa claridade, iluminando o caminho. Jesus tinha celebrado a Sua última Páscoa com os Seus discípulos e agora encaminhavam-se para o Getsémani, um lugar retirado no sopé do Monte das Oliveiras. Este recanto natural era um dos Seus lugares preferidos para orar e meditar. Mas neste lugar tão agradável e tranquilo, Jesus estava angustiado. "E Lhes disse: a minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai." (Marcos 14:34)
Um dia destes li num dicionário bíblico que Getsémani significa "lagar de azeite". Isto despertou-me a atenção e trouxe-me algumas recordações da minha infância.
Havia um lagar em frente à casa dos meus pais; várias vezes lá entrei. Impressionava-me todo o processo de produção do azeite, mas sobretudo o momento em que as azeitonas caíam dentro do moinho e eram esmagadas pelo peso de enormes pedras. Aterrorizava-me o pensamento de que caísse lá dentro e fosse esmagado por aquelas pedras!
Aproximava-se o momento de Jesus sofrer por cada um de nós e de, tal e qual como uma azeitona, ser "moído pelas nossas iniquidades". (Isaías 53:5)
Jesus angustiou-se profundamente não tanto pelo temor de algum sofrimento físico mas porque "...o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos." (Isaías 53:6) Jesus começou a sentir-se separado de Seu Pai, "aflito, ferido de Deus e oprimido." (Isaías 53:5)
Por três vezes orou ao Pai: "...passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres." (Marcos 14:36).
Por três vezes Jesus se aproximou dos Seus discípulos e os encontrou dormindo em vez de estarem a orar e vigiar como Ele lhes ordenara. Jesus repreendeu-os: "Não pudestes vigiar nem uma hora?".
Chegara o momento da prova para Jesus, e os Seus discípulos, em breve a sofreriam. "Se aquelas horas no horto tivessem sido passadas em vigília e oração, Pedro não teria ficado à mercê das suas débeis forças. Não teria negado o seu Senhor. Se os discípulos tivessem velado com Cristo na sua agonia, estariam preparados para contemplar os seus sofrimentos na cruz. (...) Entre as sombras da hora mais difícil, alguns raios de esperança teriam dado luz e sustido a sua fé." D.T.N pág. 606.
Vivemos em tempos solenes! Muito em breve sobrevirão grandes provas a cada um de nós. Teremos que passar pelo "lagar" da aflição e, a menos que o eu seja completamente esmagado e seja feita em nós a vontade de Deus, não poderemos permanecer em pé. Estamos nós orando e vigiando como Jesus ordenou? Ou estamos nós comodamente adormecidos?!
sábado, 11 de julho de 2009
Da abundância do coração fala a boca…
“Depois disto, abriu Job a sua boca, e amaldiçoou o seu dia”. Job 3:1.
Três dos amigos de Job, ouvindo acerca do que lhe tinha acontecido, vieram vê-lo, na tentativa de consolá-lo. “E se assentaram juntamente com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, porque viam que a dor era muito grande.” Job 2:13
Não obstante o seu silêncio, Job tinha o seu coração cheio de amargura para com Deus. Mas o pecado, mais cedo ou mais tarde, acaba por se exteriorizar, pois “do que há em abundância no coração, disso fala a boca.” Mat. 12:34. E Job não foi excepção. Após estar sete dias silencioso, em grande dor, “abriu Job a sua boca, e amaldiçoou o seu dia”. Job 3:1.
E, a partir daqui, Job começa a manifestar o que estava no seu íntimo. Todo o capítulo 3 descreve a REVOLTA que ía no coração de Job – revolta contra Deus, que o criou, que permitiu que ele viesse à luz, conhecendo de antemão o sofrimento que ele teria de suportar. Disse Job: “Por que não morri eu desde a madre, e, em saindo do ventre, não expirei?”, “Porque já agora jazeria e repousaria; dormiria, e, então, haveria repouso para mim.” Job 3:11, 13. “Porque se dá luz ao miserável, e vida aos amargurados de ânimo…?” Job 3:20 (comparar com cap. 10:18: “Por que pois me tiraste da madre?”).
Job acusa Deus de ser injusto e parcial, concedendo as suas bênçãos aos ímpios e sofrimentos aos seus filhos: “Sabei agora que Deus é que me transtornou, e com a Sua rede me cercou. Eis que clamo: Violência! Mas não sou ouvido; grito: Socorro! Mas não há justiça”; “Porque Ele não é homem, como eu, a quem eu responda, vindo juntamente a juízo. Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos. Tire Ele a Sua vara de cima de mim, e não me amedronte o Seu terror.”; “Eu digo que Ele consome ao recto e ao ímpio… então se ri da prova dos inocentes.” Job 19:6-8; 9:32-34, 22, 23. Será isto assim? Já alguma vez foste tentado a pensar da mesma maneira?
Disse Job: “Por que razão vivem os ímpios, envelhecem, e ainda se esforçam em poder?”; “As suas casas têm paz, sem temor; e a vara de Deus não está sobre eles”; “Na prosperidade gastam os seus dias, e num momento descem à sepultura. E, todavia, dizem a Deus: Retira-Te de nós; porque não desejamos ter conhecimento dos Teus caminhos.” Job 21:7, 9, 13, 14. “Deus guarda a Sua violência para Seus filhos”; “Um [o ímpio ( v. 13)] morre na força da sua plenitude, estando todo quieto e sossegado… e outro [o filho de Deus ( v. 19)] morre, ao contrário, na amargura do seu coração, não havendo provado o bem. Juntamente, jazem no pó, e os bichos os cobrem.” Job 21:19,23-26.
Nesta Terra, às vezes parece que os injustos prosperam e os filhos de Deus sofrem dificuldades. Na nossa limitada visão humana, pensamos que Deus abandonou os Seus filhos, que Ele não tem compaixão e mesmo que Ele é injusto. Mas o que nos diz a Palavra de Deus? “Os olhos do Senhor estão sobre os justos e os Seus ouvidos atentos ao seu clamor. A face do Senhor está contra os que fazem o mal” Sal. 34:15, 16.
“Temei ao Senhor, vós, os Seus santos, pois não têm falta alguma aqueles que o temem. Os filhos dos leões necessitam e sofrem fome, mas aqueles que buscam ao Senhor de nada têm falta.”; “Os justos clamam, e o Senhor os ouve, e os livra de todas as suas angústias. Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito. Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas. Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra. A malícia matará o ímpio, e os que aborrecem o justo serão punidos. O Senhor resgata a alma dos Seus servos, e nenhum dos que nEle confiam será condenado.” Sal 34:9, 10, 17-22.
“As provações da vida são obreiras de Deus, para remover do nosso carácter impurezas e arestas. Penoso é o processo de cortar, desbastar, aparelhar, lustrar, polir; é molesto estar, por força, sob a acção da pedra de polimento. Mas a pedra é depois apresentada pronta para ocupar o seu lugar no templo celestial. O Mestre não efectua trabalho assim cuidadoso e completo com material imprestável. Só as Suas pedras preciosas são polidas, como colunas de um palácio.” Ellen White, O Maior Discurso de Cristo, pág. 10. Mas Job ainda não tinha entendido isso e agora acusa Deus de ser seu inimigo, enquanto Ele estava a trabalhar para o seu aperfeiçoamento: “Porque fizeste de mim um alvo para Ti…?” Job 7:20. “Parece-te bem que me oprimas, que rejeites o trabalho das Tuas mãos e resplandeças sobre o conselho dos ímpios?”; “Tu renovas contra mim as Tuas testemunhas, e multiplicas contra mim a Tua ira”. Job 10:3, 17.
Job suplica a Deus que o deixe em paz: “Até quando me não deixarás, nem me largarás, até que engula a minha saliva?” Job 7:19, “Cessa, pois, e deixa-me, para que, por um pouco, eu tome alento”! Job 10:20. Em vez de se refugiar no Senhor como a sua única esperança, Job chega mesmo a dizer-Lhe: “Tu fazes morrer a esperança do homem”! Job 14:19. É difícil de acreditar que se trata do mesmo homem do início do livro de Job…
Como é possível que alguém que há pouco tinha dito: “Bendito seja o nome do Senhor”, diga agora: “Descansado estava eu, porém Ele me quebrantou; e pegou-me pelo pescoço, e me despedaçou; também me pôs por Seu alvo.” 16:12. “E fez inflamar contra mim a Sua ira, e me reputou para consigo como um dos Seus inimigos.”? Job 19:11.
Quando sua esposa, após ter presenciado tantas calamidades num só dia, lhe disse: “amaldiçoa a Deus, e morre” (Job 2:9), Job respondeu: “Como fala qualquer doida, assim falas tu” (Job 2:10). Mas agora ele próprio abriu a sua boca para maldizer (Job 3:1). Disse Job: “Se Ele está contra alguém, quem, então, O desviará? O que e Sua alma quiser, isso fará. Porque cumprirá o que está ordenado a meu respeito, e muitas coisas como estas ainda tem consigo.” Job 23: 13, 14. (Aqui está uma referência clara à falsa teoria da predestinação. O facto de que Job o disse não quer dizer que seja assim. Deus mesmo, no final do livro, disse acerca de Job: “Quem é este que escurece o conselho, com palavras sem conhecimento?” Job 38:2.)
Job tinha acumulado toda aquela amargura no seu coração, e agora que ele quebrou o silêncio, provaram-se verdadeiras as palavras: “do que há em abundância no coração, disso fala a boca.” Mat. 12:34.
Não teria sido bem melhor se Job tivesse confiado PLENAMENTE no Seu Criador? Não seria a SUBMISSÃO melhor que a amargura? Quem é mais sábio: o homem ou o seu Criador? Não será a submissão, também para nós, hoje, o melhor caminho a escolher, ao enfrentarmos provações? Amigo, se estás a passar por momentos difíceis, amargos… confia no Senhor. Quero dizer, confia MESMO, de verdade. Entrega-te a Ele COMPLETAMENTE. Rende-te. Tu não és mais justo do que Ele. Pois a Bíblia diz acerca do Senhor: “A Tua justiça é como as grandes montanhas”; “Também a Tua justiça, ó Deus, está muito alta, pois fizeste grandes coisas: ó Deus, quem é semelhante a Ti?” Sal. 36:6; 71:19.
Tu não sabes mais do que Aquele “em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria” Col. 2:3. Então, porque Ele é sábio, e te amou tanto que “deu o Seu Filho unigénito”, para que tu tenhas “a vida eterna” (João 3:16), dispõe-te a aceitar TODAS AS COISAS que Ele permite que aconteçam na tua vida, com uma atitude de gratidão (I Tess. 5:18). Pois o Seu infinito amor sabe o que é melhor para ti, para que sejas conforme à imagem do Seu Filho (Rom. 8:29).
Desejas realmente reflectir na tua vida o carácter de Cristo? O Senhor prometeu: “Aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo.” Filip. 1:6, mas lembra-te que “as provações da vida são obreiras de Deus, para remover do nosso carácter impurezas e arestas.” Ellen White, O Maior Discurso de Cristo, pág. 10. Estás disposto a pagar o preço para obter o bendito resultado da semelhança com Cristo no carácter? Se assim for, um dia Cristo terá o prazer de te “apresentar a Si mesmo”, como parte da “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” Ef. 5:26,27. Que assim seja, para ti e para mim!
(Lê a continuação em:http://caiubabilonia.blogspot.com/2009/09/o-grande-problema-de-job.html)
Afinal, qual era o problema? – parte II
“Em tudo isto, não pecou Job com os seus lábios”. Job 2: 10.
Para entendermos de que forma Job pecou, voltemos a ler o comentário bíblico à sua reacção às calamidades do capítulo 1. “Em tudo isto, Job não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.” Job 1:22. Ah! Da primeira vez ele não atribuiu a Deus falta alguma. Mas da segunda vez, quando a dor o atingiu mais de perto, sim. Embora não tenha pecado com os seus lábios (Job 2:10), Job pecou no seu pensamento, atribuindo falta a Deus.
O pecado começa sempre na mente, pois é aí que a tentação nos assalta. “Nenhum homem pode ser forçado a transgredir. É preciso primeiro obter o seu próprio consentimento; a alma tem de propor-se a praticar o acto pecaminoso, antes de a paixão poder dominar a razão, ou a iniquidade triunfar sobre a consciência. A tentação, por forte que seja, nunca é desculpa para o pecado.” Ellen White, Mensagens aos Jovens, pág. 67.
A tentação não é pecado. Mas, antes de mentir, adulterar, matar, roubar, ofender, etc., de uma forma visível ou audível, o pecador teve de consentir primeiramente com o pecado. Isto acontece na mente. Ou seja, teve de ceder à tentação. Ao fazê-lo já estava a transgredir a Lei de Deus, e ao fazê-lo já estava a pecar. Ainda que não tivesse consumado o acto de uma forma exterior! (Fosse por palavras ou actos).
Jesus ensina: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que, qualquer que atentar numa mulher, para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” Mat.5:28.
“Temos todavia uma obra a fazer a fim de resistirmos à tentação. Aqueles que não querem ser presa dos ardis de Satanás devem bem guardar as entradas da alma; devem evitar ler, ver, ou ouvir aquilo que sugira pensamentos impuros. A mente não deve ser deixada a divagar ao acaso em todo o assunto que o adversário das almas possa sugerir.” Ellen White, Mensagens aos Jovens, pág. 285.
Da mesma forma Job, ao murmurar contra Deus no seu coração, estava a consentir com o pecado, ainda que os seus lábios o não pronunciassem. No seu íntimo, a falta que Job estava a atribuir a Deus era de ser injusto, ao permitir que tudo aquilo lhe acontecesse. Soa-nos familiar?
Estaremos nós a cair no mesmo erro, no mais íntimo do nosso ser, acusando a Deus de ser injusto por permitir que nos sobrevenham provações, a nós que somos Seus filhos e o amamos, que guardamos os Seus mandamentos e que lhe somos fiéis? Será isto realmente assim? Somos nós justos e Deus injusto?!
Pecar em pensamento… Isto é sério, irmãos! A Palavra de Deus diz-nos: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” Filip. 4:8. “Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra”. Col. 3:2.
Daí a importância de “não permitir que vossa mente se desvie da fidelidade para com Deus. (…) Até vossos pensamentos devem ser trazidos em sujeição à vontade de Deus, e vossos sentimentos sob o domínio da razão e da religião. (…) Se os pensamentos forem maus, maus serão também os sentimentos; e os pensamentos e os sentimentos, combinados, constituem o carácter moral.
Quando julgais que, como cristãos, não vos é requerido restringir os pensamentos e sentimentos, sois levados sob a influência dos anjos maus, e convidais a sua presença e o seu domínio.
Se cederdes às vossas impressões, e permitirdes que os pensamentos sigam o rumo da suspeita, da dúvida, dos lamentos, achar-vos-eis então entre os mais infelizes dos mortais, e vossa vida se demonstrará um fracasso.” Ellen White, Mensagens aos Jovens, pág. 92.
Foi exactamente isso que Job fez: permitiu que os seus pensamentos seguissem o rumo da suspeita, da dúvida e dos lamentos, pecando assim contra Deus. Ele não confiou na sabedoria divina e, em vez disso, julgou-O na sua limitada visão humana. Pode a criatura julgar o seu Criador?!
Deus conhecia as fraquezas de Job. Foi para impedir que a vida de Job se tornasse um fracasso que Deus o provou na fornalha da aflição. “Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu Sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil, e te guia pelo caminho em que deves andar.” Isa. 48:17. Da mesma maneira, Ele conhece as nossas fraquezas, e prova-nos para impedir que a nossa vida se torne num fracasso. Ele quer ensinar-nos e guiar-nos, hoje.
O nosso Pai Celeste nos exorta: “Filho meu, não desprezes a correcção do Senhor, e não desmaies quando, por ele fores repreendido; Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho.” Heb.12:5
Possa a nossa oração, cada dia ser: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito recto.” Sal. 51:10. Amém!
terça-feira, 7 de julho de 2009
Afinal, qual era o problema? – parte I
“Em tudo isto, Job não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.” Job 1:22.
Como reagiu Job a todas as calamidades que lhe aconteceram? Como reagimos nós quando passamos pela fornalha da aflição? Confiamos que o Senhor tem um propósito? Esperamos nele? Ou ficamos revoltados com Deus, sentindo-nos injustiçados? Vamos ver como é que Job enfrentou a prova.
Numa primeira fase, após ter perdido todos os seus bens, e até mesmo os seus filhos, Job “se lançou em terra, e adorou, e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor.” Job 1:20 e 21. Uau! Que bom seria se cada um de nós reagisse da mesma maneira…
“Em tudo isto, Job não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.” Job
Nos versos 4-7 podemos ver que, mais uma vez o Senhor permitiu a Satanás afligir o Seu servo Job, desta vez “na carne” (v.5), e Satanás “feriu a Job de uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça” (v.7), mas novamente o Senhor lhe colocou limites: “Poupa porém a sua vida”. (v.6).
O Senhor tinha um propósito. Ele não permitiu que o seu filho fosse afligido simplesmente para mostrar a Satanás quem tinha razão! – Como às vezes se pensa, de uma análise superficial ao texto. – (Job 1: 6-12; 2:1-6). Se analisarmos detalhadamente todo o livro, entenderemos o propósito divino no meio de tantos desastres, e esse é o objectivo deste estudo. Pois Deus tem o mesmo propósito para a minha e a tua vida. O Senhor conhecia o carácter de Job e os defeitos que ele precisava de vencer para ser salvo. E da mesma forma Ele conhece os nossos defeitos de carácter.
“O amor de Deus à Sua igreja é infinito. Incessante é Seu cuidado de Sua herança. Ele não permite que aflição humana alguma sobrevenha à igreja senão unicamente a que é necessária para sua purificação, seu bem presente e eterno. Purificará Sua igreja assim como purificou o templo no princípio e no fim de Seu ministério na Terra. Tudo que Ele traz sobre a igreja em forma de provações e aflições, fá-lo para que Seu povo adquira mais profunda piedade e mais força para levar a todas as partes do mundo as vitórias da cruz.” Ellen White, Eventos Finais, pág. 134.
Vejamos qual foi a reacção de Job nesta segunda fase em que a dor lhe tocou mais de perto, “na carne”. “E Job, tomando um pedaço de telha para raspar com ele as feridas, assentou-se no meio da cinza. Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre. Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal? Em tudo isto, não pecou Job com os seus lábios”. Job 2:8-10.
Poderíamos pensar que o problema foi que ele atribuiu o mal a Deus e não a Satanás. Mas o texto especifica “não pecou Job com os seus lábios”, logo esse não foi o problema, e de certa forma é verdade, porque apesar do mal ter a sua origem em Satanás, Deus o permite, na medida em que seja para o bem dos Seus filhos.
“A presença do Pai envolveu Cristo, e nada Lhe sobreveio a não ser o que o amor infinito permitiu, para bênção do mundo. Aí estava a Sua fonte de conforto, e ela existe para nós. Aquele que estiver impregnado do Espírito de Cristo, habita
Lembrem-se que na primeira fase, ao receber a notícia de todos os desastres que atingiram os seus bens e filhos, é-nos dito que “Job não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.” Job 1:22. Desta vez, tendo sentido o sofrimento ‘na pele’, o relato é um pouco diferente… “Em tudo isto, não pecou Job com os seus lábios.” Job 2:10. Repararam na diferença? Se o texto especifica que Job não pecou ‘com os seus lábios’, é porque pecou de outra forma! Então qual foi o seu pecado?
domingo, 5 de julho de 2009
Para sermos “conformes à imagem de Seu Filho”
“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, recto e temente a Deus e desviava-se do mal.” Job 1:1
Eu pergunto: um homem íntegro, recto, temente a Deus e que se desviava do mal, quer dizer um homem perfeito? Teria Job, neste estágio da sua vida atingido o carácter de Cristo? Pode alguém ser íntegro, recto, temente a Deus e desviar-se do mal e ainda assim não ter atingido o carácter de Cristo? É isso que vamos descobrir ao analisar o livro de Job.
Ao lermos o primeiro capítulo, apercebemo-nos de que ele era um homem rico e respeitado por todos. Nos nossos dias dir-se-ia que ele era um bom cristão, um exemplo na igreja! Um homem cheio de boas obras. Porque então permitiu Deus que tanta calamidade acontecesse a este Seu filho que O amava e procurava servi-Lo da melhor maneira? A resposta encontra-se no nosso versículo chave (Rom. 8:28, 29):
“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho”. Deus permitiu tudo aquilo para que Job pudesse vir a ser conforme à imagem de Seu Filho.
O carácter de Job precisava de ser aperfeiçoado. E o nosso também precisa. Mas como é que Deus purifica o carácter dos Seus filhos? Ele mesmo nos dá a resposta: “Eis que já te purifiquei, mas não como a prata; escolhi-te na fornalha da aflição.” Isa. 48:10. O próprio Job afirmou: “Ele sabe o meu caminho; provando-me Ele, sairei como o ouro.” Job
Creio que aqui ele ainda não entendia o profundo significado das suas palavras. Ele julgava-se justo. E por isso disse que se Deus o provasse sairia como ouro, pensando que, no estado em que se encontrava, seria achado sem falta. No entanto, as suas palavras expressavam a verdade: Deus conhecia o seu caminho, e Ele sabia que para que ele “saísse como o ouro” teria primeiro de ser provado.
Apesar de ter toda uma aparência de piedade, nesta fase Job ainda não possuía o carácter de Cristo. Foi para atingir esse glorioso objectivo que Deus permitiu que Satanás actuasse na vida de Job. No entanto Ele pôs-lhe limites (Job 1:11,12; 2:4-6), cumprindo assim, na vida de Job, a promessa: “fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.” I Cor. 10:13
O Deus de Job é também o nosso Deus! E o Seu propósito para os Seus filhos é o mesmo: “Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.” Mat. 5:48. E é para atingir essa meta que Ele permite que enfrentemos provações, desapontamentos, etc.: para poder transformar o nosso carácter à imagem do Seu Filho. Mas essa meta não se atinge pelo esforço humano. É obra de Deus: “Porque Deus é o que opera em vós, tanto o querer como o efectuar, segundo a Sua boa vontade.” Filip. 2:13.
“As provações da vida são obreiras de Deus, para remover do nosso carácter impurezas e arestas.” Ellen White, O Maior Discurso de Cristo, pág. 10. Sabendo isto, e conhecendo o grande amor do nosso Pai do Céu, possamos nós manter firme a nossa fé nEle, confiando que tudo o que Ele permite que nos aconteça, mas mesmo tudo, é realmente para o nosso bem – ainda que não o entendamos agora – para que possamos vir a ser conforme a imagem do Seu Filho.
Fiquem atentos aos próximos artigos. Iremos entrar na parte mais importante do livro de Job: entender o porquê, saber qual era o verdadeiro problema de Job, que no fundo é também o grande problema de Laodiceia. O Senhor tem algo de muito importante a ensinar à Sua igreja, para que esta possa estar preparada para o breve encontro com Ele. Amém!
Todas as coisas… para o bem dos que amam a Deus
“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho”. Rom. 8:28 e 29.
Esta é uma maravilhosa promessa da Palavra de Deus. Se a compreendermos e aceitarmos – pela fé – na nossa vida, iremos encarar de forma diferente as provas da vida, o sofrimento, e entenderemos o pleno significado das palavras “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus
Este mês gostaria de meditar convosco, de uma forma prática, acerca destes versículos. Para entender como é que este princípio – apresentado nos versículos acima – funciona na vida real, nada melhor do que pegar na nossa Bíblia para analisar a vida de um ser humano, mais propriamente o livro de Job, e ver como o mesmo princípio actuou na sua vida.
Certamente o Senhor tem algo de muito importante a ensinar-nos no relato da vida de Job pois “toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito”. II Tim. 3:16 e 17.
E porque Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Mal. 3:6; Heb. 13:8), a Sua forma de actuar com os seres humanos é sempre a mesma e os princípios envolvidos no Seu trato com o homem ao longo da história encerram preciosas lições para nós hoje (ver Grande Conflito, pág. 277, 1º parág. do cap. 19).
“Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” Ef. 5:26,27.
“Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo.” Filip. 1:6.
No final deste estudo entenderemos melhor o carácter do nosso querido Pai Celeste, cujo amor é infinito, compreenderemos que é precisamente esse amor que permite que nos sobrevenham provas, com um propósito bem definido. Diz Ele: “Porque Eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” Jer. 29:11
Não Deixes de Ler:
- A série O Grande Conflito, de Ellen White, composta por cinco livros, os quais tratam da história do trato de Deus com o Seu povo, desde o princípio até ao porvir:Patriarcas e Profetas, Profetas e Reis, O Desejado de Todas as Nações, Actos dos Apóstolos, O Grande Conflito (ou A Grande Controvérsia).
O Grande Conflito, online
Um Resgate Pleno e Completo
Queres ser feliz?
"O coração humano não conhecerá felicidade enquanto não se submeter a ser moldado pelo Espírito de Deus."Ellen White, Eventos Finais, Pág. 65.
A cada instante... sob a direcção do Espírito
“Não há um impulso de nossa natureza, nem uma faculdade do espírito ou inclinação do coração, que não necessite de achar-se a todo o instante sob a direcção do Espírito de Deus. … Portanto, por maior que seja a luz espiritual de alguém, por mais que goze do favor e bênção de Deus, deve andar sempre humildemente perante o Senhor, rogando pela fé que Deus lhe dirija todo o pensamento e domine todo impulso.” Ellen White, Mensagens aos Jovens, pág. 62.
Como é que se opera a transformação do carácter?
“O conhecimento de Deus, segundo a revelação dada em Cristo, eis o que devem ter todos quantos se salvam. É o conhecimento que opera transformação no carácter. Recebido, esse conhecimento recriará a alma à imagem de Deus. Comunicará a todo o ser um poder espiritual que é divino.” Minha Consagração Hoje – Meditações Matinais , pág. 293.
NEM UMA HORA SEM ORAÇÃO
“Satanás está bem ciente de que a mais débil alma que permaneça em Cristo é mais que suficiente para competir com as hostes das trevas, e que, caso ele se revelasse abertamente, seria enfrentado e vencido. Portanto, procura retirar das suas potentes fortificações os soldados da cruz, enquanto jaz de emboscada com as suas forças, pronto para destruir todos os que se arriscam a penetrar em seu terreno. Unicamente com humilde confiança em Deus, e obediência a todos os Seus mandamentos, poderemos achar-nos seguros.
Ninguém, sem oração, se encontra livre de perigo durante um dia ou uma hora que seja. Especialmente devemos rogar ao Senhor sabedoria para compreender a Sua Palavra. Ali estão revelados os estratagemas do tentador, e os meios pelos quais se pode a ele resistir com êxito.” Ellen White, O Grande Conflito, pág. 535, cap. Os ardis de Satanás